HECTARE, o passo seguinte do maior projeto de plantação de árvores nativas da AMP, o projeto FUTURO.
Entre 2011 e 2023 no âmbito do projeto “FUTURO”, foram plantadas na Área Metropolitana do Porto mais de 135.000 árvores nativas. Garantir que essas árvores se transformem em floresta efetiva é a urgência que se segue e é também um dos propósitos deste programa.
Ao apoiar o HECTARE está a realizar um donativo e a associar-se a uma iniciativa sem fins lucrativos, com responsabilidades sociais e ambientais podendo dai receber benefícios fiscais. A entidade que coordena o projeto FUTURO e por conseguinte o programa HECTARE, é a Universidade Católica Portuguesa, pelo que o regime de benefício é no âmbito do mecenato com interesse educacional.
Claro que falamos em causa própria, mas julgamos não fugir à realidade ao afirmar que o FUTURO foi, e é, talvez um dos projetos ambientais mais influentes na região da AMP pelo seu impacto na economia – especialmente no turismo com a valorização de várias espaços – na biodiversidade, na qualidade do ar e solos e inegavelmente no combate às alterações climáticas com o sequestro de mais 130.000 toneladas de CO2 . Até hoje, foram mais de 200 os hectares que foram intervencionados e transformados em área verde na nossa região.
Somos também um projeto de cidadania e boa governança. Foi, e é, um projeto onde várias entidades públicas e privadas, regionais e também nacionais, trabalham de forma concertada e harmoniosa para o cumprimento do seu desígnio regional. De igual modo, o FUTURO, conseguiu agregar em seu redor uma rede de voluntários, em grande parte capacitada com ações de formação e que está hoje solidificada, tal como tem demonstrado ser altamente participativa. Em 2018 contávamos com cerca de 350 entidades e 256 técnicos envolvidos e mais de 54 mil horas de voluntariado.
Consulte detalhadamente os nossos resultados, aqui.
As tarefas de monitorização e acompanhamento das novas árvores e arbustos plantadas comportam, no caso do FUTURO, um conjunto de desafios substanciais e para os quais procuramos apoio. Primeiro, porque estamos a falar de mais de 130.000 árvores, plantadas numa área superior a 200 hectares, distribuídas pelos 17 municípios da AMP. Depois, porque a recuperação de zonas ardidas foi uma das prioridades das intervenções. Fator que potencia o aparecimento de espécies invasoras e como tal dificulta o crescimento das espécies nativas recentemente plantadas.