Ainda antes de 2018 terminar, no Viveiro do Leça, em Matosinhos, inserido no projeto de criação do Centro de Recuperação Paisagística do Vale do Leça, começaram os preparativos de uma nova época de produção de plantas nativas. Com o objetivo de aumentar taxas de germinação e otimizar processos de produção, 10 das 20 espécies que vão ser produzidas nesta época de 2018/2019 no Viveiro do Leça estão a ser alvo da aplicação de novas técnicas de propagação.
Muitas das espécies nativas da nossa flora apresentam sementes com dormências e outras particularidades que as tornam muito difíceis de produzir, entre elas o folhado (Viburnum tinus), o pilriteiro (Crataegus monogyna) e o loureiro (Laurus nobilis). Para estas espécies, colocar uma semente na terra e esperar não é, de todo, suficiente. Assim, estão ser desenvolvidas metodologias mais específicas para cada espécie, em parceria com um investigador da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa.
Em geral a preparação das sementes para a germinação é bastante exigente, sendo necessário um calendário muito rigoroso para poder responder às necessidades de cada espécie.
No inicio da primavera já poderemos começar a ver o resultados de alguns destes métodos.
O Viveiro do Leça é uma das componentes essenciais do Centro de Recuperação Paisagística do Vale do Leça. Este Centro contribui para os objetivos do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto e está a ser promovido pelo Município de Matosinhos em parceria com a equipa do CRE.Porto.