No sábado passado (28 de janeiro) os trabalhos continuaram no Monte de Paradela, uma área que está em intervenção no âmbito do FUTURO desde inícios de 2013. Além do controlo de invasoras, tem sido ai realizado sistematicamente um trabalho de arborização, manutenção e monitorização de resultados. Todos os anos regressamos a este Monte, também conhecido como Monte dos Pobres, para realizar várias tarefas e este não é exceção. Depois de uma caminhada de 20 minutos desde o ponto de encontro até ao local onde iriamos trabalhar, no topo do monte, descarregaram-se, contaram-se e distribuíram-se plantas, ferramentas e luvas e iniciaram-se de imediato os trabalhos (a chuva ameaçava…).

O grupo trabalhou disperso por três parcelas de trabalho. Numa delas foi aplicada uma rigorosa metodologia de trabalho que nos permite mais tarde monitorizar resultados. Assim, foram cuidadosamente contadas todas as plantas retanchadas e instaladas pela primeira vez nesta parcela. Ao mesmo tempo, e seguindo conselhos da equipa técnica da Fundação Yves Rocher especializada em projetos de restauro ecológico, as caldeiras das plantas foram cobertas com mulching, um importante método de proteção do solo, fundamental no árido monte.

A manhã foi longa e produtiva. Foram instaladas 259 árvores e arbustos na área (sobreiros, medronheiros, pilriteiros, azevinhos, azereiros e castanheiros). Mais teria sido possível com este excelente grupo de 29 plantadores, não fosse o solo tão difícil (o que exigiu uma grande dedicação de tempo à abertura de cada cova e instalação adequada de cada planta).

Mais um passo foi dado para o futuro Bosque de S. Gonçalo, em honra ao santo local cujas festas se celebram a 25 de janeiro.

Muito obrigad@!

FOTOS Créditos: ©2017CREPorto, rruiz

Esta atividade desenvolvida no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, foi organizada pela Câmara Municipal da Trofa e CRE.Porto, com a colaboração da ASVA – Associação de Silvicultores do Vale do Ave. Colabora ainda a APVC – Associação para a Proteção do Vale do Coronado. As árvores (todas nativas) são fornecidas pelo Programa Floresta Comum e pelo Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO.

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