Desta vez fomos de camioneta para a Serra da Freita, cuidar das árvores plantadas nos últimos anos. Por isso pudemos apreciar bem as vistas na subida: um imenso mar de nuvens de onde emergiam os cumes mais altos, semelhantes a ilhas. O dia 10 de maio acordou lindo e todos demos graças por ter aceite o convite.
Após uma introdução ao tema pelos nossos anfitriões, Marta Pinto do FUTURO e Manuel Rainha do ICNF, que nos explicaram o que íamos fazer, como e porquê, chegou o momento de arregaçar as mangas, que o dia estava quente e o trabalho era muito: encontrar as árvores nativas plantadas, libertá-las do manto de silvas e tojo que as abafava, reforçar a estaca de sinalização e a caldeira, e desejar a melhor das sortes. Não faltou o que fazer aos cerca de 50 voluntários.
Após o picnic, mais uma sessão de trabalho, recompensada pela prova de produtos regionais junto ao parque de campismo do Merujal: broas, mel, doces, vinhos e licores maravilhosos! Obrigado Arouca Agrícola!
Seguimos então para o trilho da estação da biodiversidade, uma iniciativa do Geoparque Arouca inserida no projeto BioDiversity4All, que nos apresenta as diferentes espécies aqui encontradas. Foi assim, com a ajuda da excelente guia Susana Bastos, que descobrimos que as joaninhas têm imitadores na família das aranhas (veja aqui).
Terminamos mais um belo dia junto da Frecha da Mizarela. Para que o mar de nuvens da Freita continue a ser de vapor de água, e não de fumo dos incêndios.
Esta atividade desenvolvida no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, é organizado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e CRE.Porto. Colaboram a Associação Florestal de Entre o Douro e Vouga, a Câmara Municipal de Arouca, o Geoparque Arouca e os Baldios de Ameixieira, Currais e Cales. As árvores (todas nativas) são fornecidas pelo Projeto Floresta Comum. É cofinanciada pelo ON.2.