No passado 22 de maio o Viveiro Municipal do Porto foi palco de mais uma importante ocasião para as florestas da Área Metropolitana do Porto. Foi terminada a instalação de uma parte das 20.000 árvores e arbustos autóctones do “FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto” em desenvolvimento neste viveiro desde novembro do ano passado nos canteiros exteriores. O transplante foi sendo realizado ao longo do mês de abril e maio e no dia 22 culminou numa sessão de trabalho na qual participou o Vereador do Pelouro da Inovação e Ambiente da Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo, e representantes dos vários parceiros desta iniciativa.
Esta etapa surge na sequência da “Sementeira de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO” implementada em novembro de 2014. As plântulas estiveram em crescimento na estufa, sob monitorização atenta da nossa equipa, chegando agora o momento de serem transferidas para canteiros onde poderão continuar o seu desenvolvimento. Estas árvores e arbustos que agora se transplantaram (carvalhos-alvarinhos, freixos, pilriteiros, bétulas, entre outras), às quais se somam mais 3.000 em desenvolvimento (sobreiros, azevinhos, cerejeiras, azereiros), irão ser posteriormente usados para criar florestas urbanas nativas na região no âmbito do “FUTURO”, sendo plantadas pelos Plantadores voluntários do projeto já a partir de outubro de 2015.
O objetivo do “FUTURO” é rearborizar áreas degradadas com cerca de 100.000 árvores de espécies nativas, com a colaboração das entidades competentes, profissionais e cidadãos. As florestas urbanas nativas na região são fundamentais para diversificar a paisagem, enriquecer a biodiversidade, sequestrar carbono, melhorar a qualidade do ar, proteger os solos, regular a água e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas. Por isso, o projeto resume-se numa palavra – FUTURO. Porque não existe futuro sem árvores.
O território de intervenção do “FUTURO” estende-se pelos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto (Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa, Valongo, Vale de Cambra, Vila Nova de Gaia, Vila do Conde). Até ao momento foram plantadas, mantidas e monitorizadas 60.000 árvores nativas com a colaboração de 40 instituições, 200 profissionais, 8.500 participações voluntárias e 28.000 horas de voluntariado oferecidas pelos cidadãos da região. O projeto, presentemente cofinanciado pelo ON.2, arrancou em outubro 2011 e estende-se até 2017.
A Câmara Municipal do Porto colabora solidariamente no “FUTURO” através da cedência de área útil e recursos logísticos e humanos do seu Viveiro Municipal para a produção de árvores e arbustos nativos que serão plantados em toda a Área Metropolitana do Porto em 2015, 2016 e 2017. No Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO colaboram ainda a Área Metropolitana do Porto, a Universidade Católica Portuguesa, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Tratamento de Resíduos da Região Porto e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
FOTOS Créditos das fotografias: ©2015CRE.Porto
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O “FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto” é uma iniciativa do CRE.Porto – Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto.O CRE.Porto é uma rede informal com entidades públicas e privadas que tem como missão promover a educação-ação para a sustentabilidade. Esta rede é coordenada pela Universidade Católica Portuguesa (Porto), uma universidade não-estatal de interesse público, e a Área Metropolitana do Porto, entidade coordenadora que agrega os 17 municípios da região. O CRE.Porto foi reconhecido oficialmente em 2009 como um Regional Centre of Expertise (RCE) pela Universidade das Nações Unidas.