Para expandir o coberto nativo na Área Metropolitana do Porto sabemos que, para além de manter áreas onde a regeneração natural possa acontecer e de plantar árvores nativas, há que manter controlada a vegetação invasora.
As mimosas, mimosa, háqueas-picantes, ervas-das-pampas e muitas outras plantas invasoras dominam uma parte importante do nosso território. Por isso é fundamental desenhar planos de controlo adequados e implementá-los no terreno.
Com esse objetivo em mente o FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto – organiza vários campos de trabalho para técnicos e operacionais ligados aos municípios, juntas de freguesia e outras entidades com competências na gestão da vegetação em áreas públicas. Entre os dias 6 de maio e 19 de junho irão decorrer 7 campos de trabalho nos municípios da Maia, Vale de Cambra, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Matosinhos e Valongo.
Aos técnicos e operacionais destes municípios juntam-se os dos vizinhos (Arouca, Espinho, Gondomar, Oliveira de Azeméis, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, Trofa, Santo Tirso,Vila do Conde, Vila Nova de Gaia).
Cada campo de trabalho (ação de capacitação-ação) tem como objetivo praticar competências práticas na área do planeamento, gestão e execução de ações de controlo de invasoras. Os campos de trabalho serão liderados pelas Professoras Elizabete Marchante (Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra) e Hélia Marchante (Escola Superior Agrária de Coimbra / Instituto Politécnico de Coimbra).
Estas ações são desenvolvidas no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, promovidas pelo CRE.Porto, Universidade Católica Portuguesa e Área Metropolitana do Porto, com a colaboração da Escola Superior Agrária de Coimbra / Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. Colaboram na organização as Câmaras Municipais da Maia, Matosinhos, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira, Vale de Cambra e Valongo. São cofinanciadas pelo ON.2.