Este sábado reunimos 25 voluntários no Castro do Monte Padrão. Juntos, e com o auxílio da equipa de sapadores florestais, plantamos as primeiras 325 árvores nativas desta época 2012/13 no âmbito do nosso projeto. Destas, 216 eram carvalhos (Quercus robur) micorrizados, que fazem parte de um projeto de investigação da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, que pretende conhecer o efeito dos fungos e bactérias do solo na taxa de sobrevivência de espécies florestais em solos previamente sujeitos a stress (fogo, agricultura intensiva). As restantes árvores eram igualmente 78 carvalhos (Quercus robur) e ainda 31 castanheiros (Castanea sativa) que sobraram da campanha do ano passado.

A sessão de trabalho foi curta: depois de uma breve introdução sobre o que são árvores micorrizadas e o projeto que está em curso, o trabalho dividido entre todos completou-se em cerca de uma hora e meia. Por isso, para terminar a manhã, tivemos oportunidade de ouvir a história da ocupação humana em Monte Padrão ao longo dos últimos 3.000 anos contada pelo arqueólogo da CM de Santo Tirso responsável pelos estudos e conservação dos restos arqueológicos. É um privilégio fazermos também parte da história de Monte Padrão!

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Esta atividade foi desenvolvida no âmbito do FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto sendo promovida pelo Cre.Porto em colaboração com a Câmara Municipal de Santo Tirso e com a participação da ASVA – Associação de Silvicultores do Vale do Ave.